top of page

Estudo revela associações entre as políticas de álcool e a saúde dos bebês


Um novo estudo publicado em fevereiro de 2024 na revista American Journal of Preventive Medicine examinou as relações entre as políticas de álcool vigentes nos diferentes estados americanos e relacionou com diversos desfechos adversos em saúde infantil.


A pesquisa investigou como as leis sobre onde e quando o álcool pode ser vendido influenciam o consumo de bebidas alcoólicas por mulheres grávidas. Os efeitos desse consumo foram medidos observando-se a saúde dos bebês ao nascer, incluindo problemas cardíacos, deformações na coluna vertebral e complicações nos rins. Além disso, o estudo também relacionou o uso de álcool durante a gravidez com lesões em recém-nascidos, como danos na visão e sangramentos internos no crânio, que podem ser sinais de abuso.

 

A pesquisa descobriu que quando a venda de bebidas alcoólicas em postos de gasolina é permitida e há um controle governamental sobre a venda de álcool no varejo, o que limita onde o álcool pode ser comprado, há uma diminuição nas chances de recém-nascidos apresentarem problemas de saúde ou lesões que possam indicar abuso. Isso sugere que controlar a facilidade de acesso ao álcool pode ter um impacto positivo na saúde dos bebês. Além disso, permitir a venda de bebidas alcoólicas fora do estabelecimento após as 22h estava associado a uma maior probabilidade de lesões consistentes com maus tratos em bebês. Por outro lado, viver em estados onde a venda de álcool é controlada pelo governo reduziu as chances de problemas de saúde e lesões em bebês.


Os resultados indicam que, embora políticas específicas para redução do consumo de álcool por gestantes tenham se mostrado ineficazes, abordagens mais amplas, focadas na disponibilidade de álcool para a população em geral, podem ter impactos significativos para os bebês. As descobertas sugerem que a limitação da disponibilidade de álcool podeajudar a diminuir complicações na saúde dos bebês. O estudo destaca a necessidade de reavaliar as políticas existentes e considerar estratégias mais abrangentes para mitigar os efeitos negativos do consumo de álcool.

 

Para mais detalhes sobre o estudo, acesso-o na íntegra em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0749379724000035 




 

bottom of page